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Quem é esse ‘cara’? A força da persistência, por Alkíndar de Oliveira

Créditos: Divulgação

Um jovem recém chegado ao Rio de Janeiro tinha o propósito de tornar realidade o sonho de sua vida: ser um cantor de sucesso. Procurou espaço nas rádios daquela cidade e nenhuma delas o acolheu. Resolveu então cantar na noite em boates e, com determinação, passou a ser cantor da então famosa boate Plaza. Mas sua alegria durou pouco. Foi demitido. Por nunca sentir-se vencido conseguiu gravar um disco na famosa gravadora Polydor. Foi um fracasso, praticamente nada vendeu. Tentou nova gravadora, a RCA, mas sentiu mais uma vez o sabor da derrota. Avaliaram que ele não tinha qualidade para pertencer ao seu quadro de contratados famosos. Tentou a ODEON, que também não o quis. Conseguiu contrato com a CBS, mas seu primeiro LP foi um fracasso. Quem é esse cara determinado que viu várias portas baterem em seu rosto, mas não desistiu? Você, leitor, conhece “esse cara”.

 

 

Se o cantor Roberto Carlos estivesse lendo este artigo, ele diria: “esse cara sou eu”. Persistência, eis a atitude que fez de um cantor então desconhecido, Roberto Carlos, passar a ser o maior astro da canção em nosso país.

 

Não só no meio artístico, mas também no campo da liderança, se quisermos alcançar o patamar de bons gerentes ou bons líderes, precisamos ser persistentes, pois que os desafios de aprendizagem serão cada vez maiores. A equipe de líderes de uma empresa precisa ter o firme foco de, persistentemente, criar oportunidades para – através de constante diálogo entre os integrantes dos setores da empresa – gerarem contínuas oportunidades para: Ampliar a qualidade do ambiente interno; Ampliar a qualidade dos produtos e serviços; Ampliar a conquista do mercado; Ampliar o faturamento e a lucratividade. Em síntese, a constante busca da inovação é fundamental. E, considerando que os integrantes da equipe são criativos trabalhadores da era do conhecimento, são eles os que devem inovar e traduzir a inovação em um plano de ação.

 

 

 

A persistência em acertar, em dar o melhor de si, não obstante diminua sensivelmente erros e equívocos na rotina empresarial, não impedirá eventuais desacertos, eventuais erros. Quando ocorrerem falhas de planejamento ou ações, a empresa precisa aprender a retroceder e procurar novas formas de persistir, conscientes de que – às vezes – dar um passo atrás é sinal de sabedoria, haja vista que, assim como um corredor de maratona tem no seu pé de trás a base da impulsão, na empresa, quando equívocos são cometidos, “o consciente passo para trás” pode recriar o impulso do crescimento e do desenvolvimento.

 

 

Obstáculos e desafios são próprios dos que procuram dar o melhor de si, dos que têm – bem definidos – objetivos e metas para sua vida pessoal e profissional. Por isto siga a regra dos líderes de sucesso: persista!

 

 

Persistir, com sensatez e determinação, é a única forma de alcançar o sucesso pessoal e profissional.